"PRIMITIVOS", CONSERVADORES OU FIEIS AS TRADIÇOES?
Apresentação
Nas escolas e nos livros, costumamos estudar apenas a história de um povo africano: os egípcios. Porém, na mesma época em que o povo egípcio desenvolvia sua civilização, outros povos africanos faziam sua história.
Esse trabalho foi idealizado a partir de reflexões sobre a questão étnica e social no ensino da historia da África e sobre a diversidade cultural do povo africano.
Amparadas na Lei n° 10.639/03-MEC, “que institui a obrigatoriedade do ensino da história da África e dos africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, p.8/2005), busco desenvolver esse projeto voltado para nossas raízes, resgatando a cultura e história da África, para com isso, entender nossa relação estreita com esse continente e identificarmos a nossa identidade afro-brasileira.
Amparadas na Lei n° 10.639/03-MEC, “que institui a obrigatoriedade do ensino da história da África e dos africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, p.8/2005), busco desenvolver esse projeto voltado para nossas raízes, resgatando a cultura e história da África, para com isso, entender nossa relação estreita com esse continente e identificarmos a nossa identidade afro-brasileira.
Ao estudar as culturas africanas não podemos compará-las umas com as outras e sim perceber o quanto esses povos tão parecidos e tão diferentes entre si criaram e conservaram costumes e tradições tão ricos, valiosos aponto de serem mantidos a milhares de anos.
Os Massai formam uma dessas culturas e se destaca por ser a que mais conserva seu modo “primitivo” de vida. Sua maioria ainda vive em função dos animais, nas montanhas, como nômades, acompanhando as melhores condições de alimentar seus rebanhos, conforme as chuvas.
Vejo nesse projeto a necessidade fundamental para que os alunos passem a respeitar e valorizar as culturas diferentes da que vivem independentes de suas crenças e credos.
Justificativa
Mais do que nacionalidades impostas, os africanos ainda se dividem entre tribos. Tribos tradicionais milenares que, aos poucos, vão dando lugar às novas gerações, cada vez mais concentradas em cidades e misturando-se com outras tribos.
O Quênia possui 42 tribos. Cada uma com seu idioma, seus costumes, suas músicas, suas religiões. 42 culturas completamente diferentes em um só país. O país é governado pelos Kikuyos. A oposição é formada principalmente pelos Luos tribo do pai do Obama.
Os Massai são um dos últimos agrupamentos pastoris que procuram manter seus costumes, entre eles os hábitos do semi nomadismo. Seus membros, tradicionalmente, deslocam-se de acordo com as estações, quando a seca determina a necessidade de comida e água. Por isso, viajam muito, embora não na concepção ocidental.
A Massai Association é uma organização não-governamental (ONG) que se ocupa da sobrevivência e da preservação da cultura desse povo. Uma de suas reivindicações é que os ocidentais sejam respeitosos, sobretudo ao fotografá-los: muitas vezes eles se sentem como animais exóticos expostos em publicações que jamais aceitariam a imagem de um homem branco utilizada da mesma maneira.
No cinema e na literatura, a África é muitas vezes um lugar de sonho para ocidentais problemáticos, que se reencontram em meio a um continente mostrado como selvagem e de costumes exóticos. A Massai Branca integra a lista de filmes desse gênero.
A Massai Branca, dirigido por Hermine Huntgeburth (Bibi, A Bruxinha), tem roteiro baseado no livro de memórias da suíça Corinne Hofmann, que
abandonou uma vida de conforto na Europa para viver ao lado de um guerreiro no Quênia.
O filme explora bastante os choques culturais entre a civilização da européia e o mundo em que o massai vive. Como não podia deixar de ser, a paisagem africana emoldura bem essa história de amor e choque cultural, assim como alguns rituais tradicionais, que dão ao filme um toque semi documental.
OBJETIVOS:
Apresentar e trabalhar a historia da África pouco conhecida nas escolas. Apresentar a cultura dos povos massai.
Identificar a relação entre África e Brasil e a cultura produzida pelos afro-brasileiros na sociedade nacional.
Promover o conhecimento e a interpretação das práticas sociais e culturais relativas à questão étnico-racial.
Desconstruir a imagem negativa do africano como povo bárbaro, primitivo e sem cultura.
Afirmação da identidade étnica dos alunos.
- Promover a auto-estima e o relacionamento saudável e harmonioso entre as diversidades.
Identificar a relação entre África e Brasil e a cultura produzida pelos afro-brasileiros na sociedade nacional.
Promover o conhecimento e a interpretação das práticas sociais e culturais relativas à questão étnico-racial.
Desconstruir a imagem negativa do africano como povo bárbaro, primitivo e sem cultura.
Afirmação da identidade étnica dos alunos.
- Promover a auto-estima e o relacionamento saudável e harmonioso entre as diversidades.
ATIVIDADES:
Construção de mapas: - localização geográfica do continente e dos países africanos;
- identificação dos países africanos Quênia e Tanzânia.
- localização de acidentes geográficos (rios, lagos, desertos) que circundam os dois países.
· Oficina de arte: -pesquisa e criação de máscaras africanas; pintura de tela das mulheres massai.
· Pesquisa sobre:- moda, tecidos, culinária africana;
- a visibilidade do negro na mídia (tv, revista, outdoor);
· Leitura de textos extraído da internet
· Leitura do livro: ” Um safári na Tanzânia” Laurie Krebs
· Produção de textos para painel artístico;
· Filme (“A massai branca”).
· Apresentação final:Conclusão do trabalho em forma de seminário.
- identificação dos países africanos Quênia e Tanzânia.
- localização de acidentes geográficos (rios, lagos, desertos) que circundam os dois países.
· Oficina de arte: -pesquisa e criação de máscaras africanas; pintura de tela das mulheres massai.
· Pesquisa sobre:- moda, tecidos, culinária africana;
- a visibilidade do negro na mídia (tv, revista, outdoor);
· Leitura de textos extraído da internet
· Leitura do livro: ” Um safári na Tanzânia” Laurie Krebs
· Produção de textos para painel artístico;
· Filme (“A massai branca”).
· Apresentação final:Conclusão do trabalho em forma de seminário.
Enredo e estrutura do texto
Um safári na Tanzânia narra, em forma de poesia, uma jornada ao longo de um dia em que mulheres e crianças do povo Massai caminham por paisagens da Tanzânia. O grupo parte pela manhã, quando o sol está nascendo, e, até o anoitecer, avistam animais típicos da fauna da região. Cada estrofe começa com o verso “Fomos fazer um safári” e termina com a nomeação de um personagem fazendo a contagem dos animais. A estrutura da rima é ABCB:
Fomos fazer um safári (A)
De manhã, ainda em jejum (B)
Vimos o solitário leopardo (C)
Arusha contou um (B)
Famosos por constituírem um povo que preza as tradições, os Massai têm enfrentado dificuldades para manter seus hábitos nômades. A expropriação de terras importantes para essa forma de vida – e sua conseqüente transformação em propriedades particulares – acaba privando-os de água e pasto. Grande parte da área destinada a eles é árida ou semi-árida, forçando-os a negociar o gado para obter mantimentos ou a se mudar para as cidades à procura de novas fontes de renda.
Sobre o povo Massai
• www.cs.org/publications/Csq/csq-article.cfm?id=1935
• www.unpo.org/member_profile.php?id=64
• www.massai-association.org
• www.quenchthethirst.org/massai_facts.html